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Servidores da Educação em MT farão assembleia para definir greve
Por G1 MT
31/07/2016 - 18:48

Foto: G1MT

Assembleia deve discutir propostas feitos pelo governo em encontro.
Reunião acontecerá em Cuiabá, às 14h, nesta segunda-feira (1º).

 

Os servidores do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) devem realizar uma assembleia geral em Cuiabá nesta segunda-feira (1º), às 14h [horário de Mato Grosso], para discutir entre os trabalhadores os três pontos propostos pelo governo do estado à categoria em um encontro na última terça-feira (26).

A reunião entre as duas partes teve mediação do Ministério Público Estadual (MPE). O encontro terminou sem acordo e serviu para tentar para pôr fim à greve dos trabalhadores do estado de várias categorias que se iniciou há mais de 50 dias.

Serão apresentados e discutidos na assembleia a promessa do governo de assegurar o pagamento do percentual restante para cumprir o piso de maio de 2016 – de R$ 2.331,74 – no exercício de 2017, sem prejuízos para a Lei da Dobra de Poder de Compras; o compromisso do governo de realizar publicações do número de vagas livres e a realização de concursos para todos os cargos da Lei Complementar 50/98 e a não instalação das Parcerias Público Privadas (PPP) nas escolas estaduais até que a proposta seja discutida em conferências participativas convocadas pelo Fórum Estadual de Educação.

O sindicato dos trabalhadores da educação realizou assembleias locais para debater o documento mediado pelo MPE na quinta (28) e sexta-feira (29) e reuniu um conselho de representantes no sábado (30) e neste domingo (31).

Greve
A greve teve início no dia 31 de maio quando cerca de 30 categorias de servidores estaduais declararam a paralisação nas atividades. Os trabalhadores cobram o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA). Naquele mesmo mês, o estado tinha anunciado que não tinha dinheiro para fazer a reposição ao funcionalismo público da perda salarial provocada pela inflação do ano passado.

Segundo o Fórum Sindical, até o início de julho cerca de seis categorias – entre elas os trabalhadores da educação – ainda estavam em greve.

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