VENDA DE VOTO: O EFICAZ REMÉDIO PARA A PERMANÊNCIA DAS DOENÇAS DENOMINADAS CORRUPÇÃO E FLATULÊNCIA SOBRE OS ELEITOS?
Estamos diante de um pleito, em que vamos escolher vereadores e prefeito para todos os municípios do Brasil. Muita tentativa de mostrar ao eleitor o resultado da venda do voto está na própria má governabilidade enlaçada pelo mal da corrupção. Uma cadeira conquistada com assento perene e a acumulação de gases no intestino grosso, enormes mordomias e desordens a custa de um preço miserável: a desinformação. Uma atitude de eleitor leigo?
Se em tempos idos a venda de voto era algo a contribuir em definitivo para que o candidato chegasse a galgar o posto desejado, hoje essa prática já estar em mortiço.
Mesmo sendo reconhecedores de que existe em nosso Brasil uma democracia fragilizada ( resultante dos votos vendidos), nós temos leis que são severas contra esta prática, com a intenção de se obter resultados satisfatórios, diante daqueles que vamos recrutar e cobrar o nosso voto.
Quando se vende o voto, o candidato já fica ciente de que aquele eleitor nada poderá lhe pedir, pois ele o vendeu. Sendo assim, a corrupção, aqui analisada como um mal, permanecerá refletida na negação de uma ação em prol do povo. Este político tem mesmo é que usufruir do cargo, pois “o povo tem o governo que merece”. Esta frase faz jus aquele que vende seu voto, meu caro leitor.
Se existe um culpado para todo político corrupto: é o eleitor, que por falta de informação, em desespero compromete seu voto por uma infame quantia que repercutirá por longos quatro anos até mesmo para aquele que não recebeu nada, votou apenas para ter o título eleitoral em dia. Votou por votar, sem nenhuma esperança.
Tem preços adoidados: caixa d’água, dentadura, bicicleta, cesta básica, emprego temporário e por ai vai.
Para se conquistar vereadores e prefeitos com compromisso em administrar eficientemente, meu caro leitor e eleitor, dedique seu voto e acompanhe seu escolhido, por todos os anos em seu desempenho. Quem sabe essa perseguição seria o maior dilema que todos os pré -candidatos teriam que enfrentar: cobrança sem cessar! Presença contínua, e nada de TOCA depois de eleito. Escala de revesamento, com a própria comunidade. Todos os dias, na porta de sua residência. A palavra de ordem é: vamos trabalhar? E mostrar para ele algo que é urgente ser resolvido naquele momento e etc.
Vamos ajudar aos novos futuros eleitos: legisladores e administradores a não serem corruptos ou meros sacos de flatos!
Maquiavel afirmou em seu livro O PRÍNCIPE que os fins justificam os meios. Numa Europa que vivia um processo de transição ( para transformação). Era a aurora da nova classe social: burguesia comercial, que buscava um espaço político junto à nobreza, ao mesmo tempo em que ela também travava um confronto a um movimento de centralização de poder que daria origem aos Estados Absolutistas, os quais eram Portugal, Espanha, França e Inglaterra.
A palavra Príncipe, meu amado leitor era a denominação dada por Maquiavel a todos os que governavam de forma absoluta.
A política não mais é vista por intermédio de um fundamento exterior a ela própria ( como Deus, a Razão ou a Natureza ), mas sim, como uma atividade humana. O que move a política, segundo Maquiavel, é a luta pela conquista e pela manutenção do poder. Tudo bem, mas que esse poder não seja comprado e sim, conquistado!
Valorize seu voto, não o venda. Pois realmente, nesta condição podemos dizer que os fins ( vender os votos) justificam os meios: corrupção, displicência, desemprego, fome, doença e o descaso total com o que é parte de uma atividade humana.
Deixemos neste pleito, os eleitos políticos perceberem os seus verdadeiros deveres, enquanto homens com o poder que lhes conferiu o POVO cacerense. O poder, nesta instância centra-se em não vender o voto! Compreendeu o que é votar com a consciência limpa?
Maria Aparecida Teixeira Campos de Oliveira, professora e psicopedagoga com mestrado em formação de professores alfabetizadores