Os primeiros 20 dias da operação Égide-Fronteira, realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro, já apontam resultados positivos no combate ao tráfico proveniente da fronteira.
Até agora foram apreendidas 22 toneladas de maconha, 255 kg de cocaína, 32 kg de crack e 42 armas de fogo - além de 95 veículos recuperados e mais de 1300 pessoas presas.
As apreensões e prisões em flagrante aconteceram em rodovias federais que formam os chamados “corredores da fronteira” ligando municípios como Cáceres (MT), Foz do Iguaçu (PR) e Uruguaiana (RS) ao Rio de Janeiro.
Além de enfrentar o tráfico como um todo, a operação busca acabar com tentativas de levar drogas e, principalmente, armas de fogo para o Rio de Janeiro, no momento em que os governos federal e estadual unem e intensificam forças para reduzir os índices de criminalidade e violência no estado.
Égide
A Operação Égide envolve o efetivo da PRF nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e também em Goiás, Minas Gerais e no próprio Rio de Janeiro, destacadamente na faixa de fronteira, além de um quantitativo extra enviado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, como parte do Plano Nacional de Segurança Pública.
Essas equipes a mais são especialistas no enfrentamento ao tráfico de drogas e armas, e atuam em regime especial para cobrir rotas de transporte dos materiais ilícitos, em cinturões de segurança que cobrem as rotas rodoviárias dos estados. Na mitologia grega, Égide era o escudo que pertencia à deusa grega Palas Atenas e passou a significar proteção, aquilo que pode servir para amparar, o que oferece defesa, objetivo da Operação Égide em relação aos usuários das rodovias federais.