A Delegacia Especializada de Entorpecentes (DRE) recebeu na tarde desta segunda-feira (20.08) dois fuzis 556, disponibilizados pelo Grupo Especial de Fronteira (Gefron) para reforçar as ações de repressão a entrada e saída de entorpecentes nas divisas de Mato Grosso com outros estados e também a Bolívia.
O armamento foi entregue pelo coordenador do Gefron, tenente coronel PM, José Nildo de Oliveira, ao delegado titular da DRE, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, na presença do secretário de Segurança, Gustavo Garcia, delegado geral Fernando Vasco, do secretário de Integração Operacional, Coronel PM Jonildo José de Assis, e do diretor de Atividades Especiais, Rogério Modelli.
O coordenador do Gefron, tenente coronel PM, José Nildo de Oliveira, disse que houve o remanejamento de equipamentos, sendo disponibilizados 15 fuzis (6 para Polícia Civil e 9 para Polícia Militar), para as unidades que desempenham trabalhos na região de fronteira.
“Temos a parceria operacional e vimos à necessidade de atender também com logística. Num primeiro momento são dois fuzis para a DRE, a Defron e a Regional de Pontes e Lacerda. Também disponibilizamos três vagas em curso para a Defron e 1 para a DRE”, disse.
O secretário Gustavo Garcia destacou que a segurança pública, estrategicamente, elegeu como prioritários a repressão ao tráfico, tanto na fronteira e quanto ao doméstico, praticado nos bairros.
Garcia explicou que na fronteira foi inaugurada, em 2017, a Delegacia Especial de Fronteira (Defron), que funciona como uma agência de Inteligência interligada com as forças policiais de Cáceres e a Delegacia de Entorpecentes (DRE), que foi fortalecida com servidores, armamento e viaturas, para atuação mais eficaz.
“Buscamos um enfrentamento ao tráfico de forma técnica, mas o armamento também é importante na defesa, vez que se trabalha com organizações criminosas”, disse.
Da mesma forma, o delegado titular da DRE, Vitor Hugo Buzulato, entende a necessidade de estar cada vez mais equipado e capacitado para fazer frente às organizações que atuam no tráfico de entorpecentes. “É muito importante até mesmo pelo tipo de atividade que desenvolvemos. A arma também tem efeito psicológico e causa impacto na ação”, declarou.
“Essa atuação firme e dura da DRE tem impactado nos índices de criminalidade e endentemos que é necessário cada vez mais ser fortalecida”, finalizou o delegado geral da PJC, Fernando Vasco.