Pequenos produtores terão um novo espaço para comercialização da produção, em especial, da agricultura familiar, da região de Cáceres. A Câmara Municipal aprovou, na sessão da última segunda-feira (5/10), o Projeto de Credito Adicional Especial, na ordem de um milhão e oitenta mil reais, para execução do projeto da feira coberta do município, que será construída na Praça José de Anchieta, em frente ao Ginásio de Esportes “Didi Profeta”.

            A obra de 1.019 metros quadrados deverá ter início no próximo ano, pelo prefeito que se eleger, nas eleições de 15 de novembro. Com a aprovação do projeto, o município passará a contar com dois espaços para feiras livres. A que já existe, na Rua Padre Cassimiro, e a que será construída na área em frente o ginásio de Esportes “Didi Profeta”.

            O recurso para execução do projeto é de emenda pessoal do senador Wellington Fagundes (PR), dentro do Programa Calha Norte, do Ministério da Defesa.  Serão R$ 980 mil do Governo Federal e uma contrapartida de R$ 100 mil da prefeitura de Cáceres. A área escolhida pela administração municipal, a princípio, seria a Praça da Avenida Sete de Setembro. Porém, por questões burocráticas, foi mudada.

             De acordo com o prefeito Francis Maris Cruz, embora o município passe a contar com dois espaços, a nova feira irá atender, exclusivamente, os produtores cadastrados na agricultura familiar. Poderão se inscrever para se instalar na nova feira até 50 agricultores.

 “Essa nova feira será exclusiva para os produtores ligados a agricultura familiar. Os que já comercializam os produtos no espaço atual não poderão atuar no local. A execução desse projeto significa uma oportunidade, uma valorização desses pequenos produtores, para que eles possam comercializar os seus produtos em um local mais apropriado”.

Prefeito diz que por pouco o município não perdeu o recurso 

            Conforme o prefeito, apesar da importância do projeto, por pouco o município não perdeu o recurso. O prazo para que fossem realizados todos os trâmites legais, encerraria no final do mês. Mas, segundo ele, o grupo de vereadores da oposição, tentou a todo custo, por questões meramente políticas, barrar a aprovação do projeto.

            “Por pouco o município não perdeu os recursos. Até no último dia, o grupinho de oposição, que não ajuda a cidade, que não gosta de pobre e que não está nem ai para os pequenos agricultores, ainda tentou atrapalhar. Um deles pediu vistas do projeto no dia da votação. Felizmente, a direção da Casa, não cedeu”. O projeto foi aprovado pela maioria com votos contrários da vereadora Valdeníria Ferreira; Cezare Pastorello; Rosinei Neves e José Eduardo Torres.