Dia Mundia da Hanseníase-último domingo de janeiro
Por Programa de Hanseníase e Tuberculose
26/01/2013 - 17:45
A Hanseníase é uma das mais antigas doenças que acomete o ser humano. As referências mais remotas datam de 600 a.C. e procedem da Ásia, que, juntamente com a África, podem ser consideradas o berço da doença.
É uma doença infecto-contagiosa, causada pelo bacilo Micobacterium Leprae, transmitida geralmente pelas vias aéreas, podendo ocorrer em qualquer idade, sexo, raça ou gênero, ocasionando sequelas graves, resultando em deformidades caso a pessoa não procure o tratamento em tempo hábil. Após iniciado o tratamento a pessoa não transmite mais a doença. Alguns fatores, como o uso de água tratada, prática de saneamento básico, condições habitacionais confortáveis, podem diminuir a ocorrência da doença.
As pessoas quando diagnosticadas com a doença deve realizar o tratamento corretamente de acordo com a classificação operacional, pois somente assim não transmitirá o bacilo para outra pessoa, é importante ressaltar que a hanseníase tem cura e a medicação é oferecida gratuitamente a população nas unidades de saúde mais próxima a sua residência.
De acordo com o Ministério da Saúde, “quando diagnosticada e tratada tardiamente pode trazer graves conseqüências para os portadores e familiares, não só pelas lesões que os limita fisicamente, mas pelas repercussões psicossociais, em decorrência de preconceitos, medos e rejeições por parte da sociedade.”
Os principais sintomas e sinais de hanseníase são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas que apresenta alteração de sensibilidade, além de nervos engrossados ou doloridos, caroços, dores nas juntas, queda de sobrancelhas e cílios, local na pele com ausência de suor.
Caso alguém apresente algum desses sintomas ou sinais deve procurar a unidade de saúde mais próxima ou ambulatório de dermatologia (Hospital “O Bom Samaritano) para esclarecimentos e realizar o exame de pele. E também a pessoa que reside ou já residiu com portador de hanseníase deve procurar a unidade de saúde onde o mesmo realiza ou realizou o tratamento para ser avaliado pela equipe de saúde.
Atualmente no Brasil a doença é considerada prioridade pelo Ministério da Saúde, visto que a região Centro–Oeste é endêmica, sendo Cáceres município prioritário para o desenvolvimento de ações estratégicas de combate a hanseníase.
Rose M. Costa e Jociély Mendes - Programa de Hanseníase e Tuberculose