Influenza:Cáceres investiga causas da morte
Por Diário de Cuiabá
06/04/2013 - 07:08
Na última quinta-feira (4) morreu no município de Cáceres (225 km ao oeste de Cuiabá) um bebê com suspeita do vírus da gripe Influenza. A criança faleceu no Hospital Regional Dr. Antônio Fontes e o caso está sendo investigado pela Secretaria de Saúde do município.
De acordo com a assessoria da prefeitura de Cáceres, a menina E. C. P. V, moradora do bairro Jardim Padre Paulo, tinha um ano e 11 meses de idade. Ela chegou ao hospital durante a madrugada. Ela estava com febre muito alta e passando mal. Após algumas horas, ela não resistiu e acabou falecendo na manhã de quinta-feira.
A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que vem adotando todas as medidas referentes à investigação do caso. Mas, que como ele foi isolado, não há porque a população cacerense se alarmar.
A secretaria afirmou que está orientações a prevenção da Influenza Humana aos coordenadores da Creche “Pequeno Sábio”, escola frequentada pela vitima.
O vírus influenza humana é uma doença respiratória em que a transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de tosse, espirro ou contato com secreções respiratórias de indivíduos infectados. Os sintomas gerais da influenza são: febre, dor de cabeça, dor nos músculos, calafrios, fraqueza, tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza.
Nota da Prefeitura:
Esclarecemos que o caso notificado ontem (04.04.2013), do óbito da menor E. C. P. V, moradora do bairro “Jardim Padre Paulo”, idade: 01 ano e 11 meses, cujo atendimento foi realizado pelo HRCAF – Hospital Regional “Dr. Antônio Fontes”, ainda não foi confirmado como “Influenza”.
A despeito disso, a secretaria municipal de saúde, através da Vigilância Epidemiológica, vem adotando todas as medidas referentes à investigação do caso, tanto para sua possível confirmação, quanto para a prevenção de novas ocorrências, entre as quais, cita-se:
1) Notificação/Investigação da ocorrência junto ao sistema de informação do Ministério da Saúde/Sec. Municipal de Saúde;
2) Coleta de material para diagnóstico laboratorial (HRCAF);
3) Pedido de medicamento para realização da quimioprofilaxia ao grupo alvo recomendado, conforme orientações técnicas; esclarecemos ainda que, a profilaxia dos contatos domiciliares já está em andamento;
4) Orientações gerais sobre a prevenção da Influenza Humana aos coordenadores da Creche “Pequeno Sábio” (local que a paciente frequentava).
Adicionalmente gostaríamos de esclarecer que:
A influenza humana é uma doença respiratória, cuja transmissão pode ocorrer de pessoa a pessoa, por meio de tosse, espirro ou contato com secreções respiratórias de indivíduos infectados. Os sintomas gerais da influenza são: febre geralmente (>38ºC); dor de cabeça; dor nos músculos; calafrios; prostração (fraqueza); tosse seca; dor de garganta; espirros e coriza;
os sintomas podem incluir ainda pele quente e úmida; olhos avermelhados e lacrimejantes. As crianças podem apresentar também febre mais alta, aumento de gânglios no pescoço, diarreia e vômitos.
Em relação à prevenção, podem ser adotadas as seguintes medidas:
• Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar;
• Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço descartável;
• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
• Pessoas com qualquer gripe devem evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;
• Não usar medicamento sem orientação médica. A automedicação pode ser prejudicial à saúde;
• Procurar o um médico ou a unidade de saúde mais próxima em caso de gripe para diagnóstico e tratamento adequados.
Quanto a quimioprofilaxia, está absolutamente contraindicado o uso do medicamente “oseltamivir” em larga escala. O uso desse medicamento para profilaxia está indicado apenas nas seguintes situações:
• Em profissionais de laboratório que tenham manipulado amostras clínicas que contenham o vírus da influenza, sem o uso de equipamento de proteção individual (EPI) ou que utilizaram de maneira inadequada;
• Em trabalhadores de saúde que estiverem envolvidos na realização de procedimentos invasivos (geradores de aerossóis) ou na manipulação de secreções de um caso suspeito ou confirmado de infecção pela influenza, sem o uso de EPI ou que utilizaram de maneira inadequada;
• Contato (domiciliar ou familiar) de um caso confirmado ou suspeito de infecção por influenza;
• Em indivíduos com fator de risco para complicações para influenza e não vacinados e com exposição à pacientes de influenza nas últimas 48 horas.
Tão logo os dados sobre o diagnóstico laboratorial da ocorrência mencionada acima nos sejam repassados, divulgaremos prontamente à família envolvida com o fato e à população de modo geral.
Colocamos-nos à inteira disposição para maiores esclarecimentos.
Atenciosamente,
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Arleme Janissara Alcântara
Secretária Municipal de Saúde
Cáceres, 05 de Abril de 2013.
Referência Bibliográfica: Protocolo de Tratamento de Influenza – 2012/Ministério da Saúde/Brasília 2012.