Depois de três dias de apresentações com acrobacias aéreas, onde participaram pilotos de vários estados brasileiros, entre eles: Rondônia, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Brasília, foi realizado em Sapezal, o 2º encontro aéreo de tudo o que voa. As apresentações levaram o público ao delírio com a habilidade e maestria com que os pilotos dominavam suas aeronaves, proporcionando um verdadeiro show, cada piloto apresentava manobras diferentes e até arriscadas, que além da admiração dos presentes sem dúvida alguma causava também apreensão e preocupação com tantas manobras. Tudo ia muito bem, até o final, quando na última apresentação que ocorreu por volta das 17:45, o piloto Cairo Roberto Fernandes (54) de Brasília,fazia uma manobra chamada loop, e ao aproximar do solo, a aeronave não respondeu ao comando e acabou chocando-se meio dorso com o solo, causando a morte do piloto e a destruição total da aeronave. Segundo informações, Cairo era muito experiente, sendo inclusive piloto aposentado da Varig, tinha mais de 20 mil horas de vôo, era instrutor de vôos acrobáticos e grande conselheiro dos mais jovens, tinha muita preocupação com a segurança dos pilotos, e sempre os orientavam a não fazer manobras que não fossem capaz de ter o controle da aeronave, porém, para tristeza de todos que compareceram à Aviação Gaivota nos dias 13, 14 e 15 nada pior poderia ter acontecido, pois aquele piloto que se apresentou durante estes dias com seu extra 300 LP de cor azul e branco de fabricação americana, pudesse perder a vida numa final de apresentação que até então fora brilhante. A organização do evento lamentou o fato e o classificou com uma frase: "foi uma tragédia", e foi o que realmente aconteceu. A Policia foi acionada e compareceu rapidamente ao local, isolando a área dos curiosos, e fazendo a retirada do corpo dos destroços, comunicando o fato aos familiares e posteriormente encaminhado à funerária, onde foi preparado, aguardando apenas a liberação para o traslado. Segundo a Delegada de Policia Civil Judiciária de Sapezal Cinthia Cupido, cabe agora a Agencia Nacional de Aviação Civil - ANAC investigar os motivos que levaram a queda da aeronave. O Gerente da Aviação Gaivota (Mangabinha) ao ver o acidente, passou mal e foi encaminhado imediatamente ao Hospital, que após ser medicado foi liberado.