Executiva estadual poderá expulsar petistas que ficaram na administração Túlio Fontes
Por Jornal Expressão
27/05/2012 - 11:04
Secretários membros do PT que não entregaram os cargos da administração Túlio Fontes (DEM), conforme foi decidido em encontro municipal, realizado no dia 29 de abril, poderão sofrer sanções previstas no estatuto do partido que vão desde uma simples advertência até a expulsão. Seria a primeira vez na história do partido, em Cáceres, que filiados são submetidos à avaliação do Conselho de Ética por atos de rebeldia.
A punição é recomendada pela Comissão Executiva Estadual, através do presidente Willian César Sampaio (foto), em atenção ao recurso interposto por filiados contrários à decisão tomada pela Executiva Municipal, em deliberar favoravelmente aos pedidos de Fransérgio Roja Piovesan, Arlene Janissara de Alcântara, Sílvia Fernandes e Elias Frederico Alves, que solicitaram dispensa do dever de cumprir à decisão municipal para permanecer na administração.
Presidente da legenda, Josué Valdemir de Alcântara, informou que irá, nesta semana, notificar os filiados para fazer cumprir o que determina o estatuto e que “a partir de notificados eles escolhem se permanecessem na administração ou no partido conforme orienta o estatuto”.
Fransérgio Piovesan, secretário de Educação, Arlene Alcântara, secretária de Saúde, Elias Frederico Alves, secretário de Agricultura e Sílvia Fernandes, diretoria da Previ-Cáceres, alegam “motivos de foro íntimo” para continuarem no staff de Fontes. Ou seja: de que foram “convidados” pelo prefeito para serem secretários e não indicação do partido.
“A decisão do PT está tomada desde o dia do encontro. O partido está fora da administração. Os filiados que lá estão não falam em nome da legenda” assegura Alcântara.