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Impasse: Câmara volta a pedir demissão da Secretaria de Educação‏
Por assessoria
19/11/2013 - 18:00

Foto: arquivo
A votação de um requerimento de autoria dos vereadores Edmilson Campos (Café no Bule), Félix Alvares (Solidariedade) e Cabo Pinheiro (PRTB) onde é reiterado o pedido de exoneração da Secretaria de Educação colocou novamente na sessão desta segunda-feira (18) os vereadores Governistas e de Oposição em rota de colisão. Há 70 dias atrás após o SSPM – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais apresentar denuncia junto ao Ministério Público dando conta que a Secretaria de Educação Neuci Longhi teria usado bens públicos (mesas, cadeiras, aparelho de som e até uma caminhonete) na realização de uma festa em sua residência no bairro Monte Verde a Câmara convocou a secretaria para que ela se explicasse e solicitou que o prefeito a afastasse do cargo até que o fato fosse esclarecido. No final do mês de agosto o prefeito Francis Maris Cruz (PMDB) em resposta ao Legislativo declarou que só iria tomar uma providência após a manifestação do MP. Na semana passada o Ministério Público ingressou com uma ação de Improbidade Administrativa contra a secretaria. “Em respeito aos servidores públicos municipais que foram acusados de promoverem uma armação contra a secretaria o prefeito teria que afasta-la do cargo imediatamente, pois o MP reconheceu a veracidade da denuncia ao oferecer denuncia contra ela” justificou o vereador Edmilson Campos (Café no Bule). Para o vereador Félix Alvares o prefeito Francis precisa cumprir com a sua palavra, pois foi ele quem comunicou a Câmara de Vereadores que iria adotar as providências cabíveis após a manifestação do MP. “O MP já se manifestou. A pergunta que fica é se o prefeito vai continuar peitando os Servidores, a Câmara e agora o Ministério Público?” questionou Alvares. O requerimento foi aprovado com voto contra dos vereadores governistas Marcinho Lacerda (PMDB), Edmilson Tavares (PMDB) e Manoel Leiteiro (PSDB). Pelas declarações dos vereadores Marcinho Lacerda e Edmilson Tavares o prefeito deverá manter a secretaria no cargo apesar da ação movida pelo Ministério Público.
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