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Advogado diz que Pedro Henry está 'sereno' após se entregar à polícia
Por G1 Brasília
14/12/2013 - 09:56

Foto: arquivo
No comando da defesa do deputado federal Pedro Henry (PP-MT), o advogado José Antônio Duarte Alvares afirmou nesta sexta-feira (13) que o cliente dele está "sereno" após se entregar à polícia. De acordo com o criminalista, Henry já fez exame de corpo de delito e deve ser transferido ainda nesta tarde para o Centro de Internamento e Reeducação (CIR), no Complexo Penitenciário da Papuda, pavilhão reservado a detentos do regime semiaberto. O parlamentar de Mato Grosso se apresentou à Superintendência da Polícia Federal (PF) do Distrito Federal por volta das 12h, poucas horas depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenar sua prisão. Conforme o advogado, Henry chegou ao prédio da PF em seu carro particular, acompanhado de um motorista. "Estar tranquilo, não está. Ninguém estaria tranquilo numa situação dessa. Mas ele [Pedro Henry] está sereno", declarou Alvares ao deixar a sede regional da PF em Brasília. "Isso [o mandado de prisão] já estava sendo esperado por algum tempo, desde que houve o parecer da Procuradoria-Geral da República. Então, é claro que, no momento em que se determinou a prisão, existiu um sentimento de tristeza, mas ele já esperava isso aí", destacou. A defesa de Pedro Henry informou que o parlamentar deve pedir à Justiça autorização para ser transferido para Cuiabá (MT), cidade onde mora. O pedido, no entanto, será protocolado somente depois de o deputado ser encaminhado para o presídio da Papuda. "A intenção é de ele ser transferido para Cuiabá e depois começar a trabalhar. Assim que for formalizado o processo de execução", ressaltou o advogado. Emprego e saúde Para Alvares, Pedro Henry não deve "enfrentar" dificuldades em arranjar emprego, porém garantiu que ainda não houve ofertas. "Ele [Henry] é um médico que tem três especializações. Eu acho que não vai ser difícil ele arranjar alguma proposta", afirmou. O advogado disse também que, apesar de o deputado federal ter problemas de saúde como diabetes, hipertensão e hepatite, não deve necessitar de cuidados adicionais que o impeçam de cumprir a pena em uma penitenciária. "Nada que impeça o cumprimento normal. Ele tem a hepatite controlada, a hipertensão é controlada e o diabetes é controlado. É só questão mesmo"-afirmou o advogado. Renúncia Pedro Henry encaminhou nesta sexta-feira carta à presidência da Câmara dos Deputados renunciando ao seu mandato parlamentar, segundo informou a Secretaria-Geral da Casa. A leitura do comunicado no plenário da Câmara deverá ocorrer somente na próxima segunda-feira (16). A renúncia só poderá ser oficializada depois da leitura da mensagem diante dos parlamentares. Condenação Na carta, Henry disse ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal “apesar da ausência de provas”. Ele afirmou que "trechos incompletos" de depoimentos levaram os ministros do STF a "entendimento equivocado" sobre sua participação no caso do mensalão. “Neste ano, apesar da ausência de provas cabais do meu envolvimento, que levaram inclusive o ministro Ricardo Lewandowski a afirmar que não encontrava sequer razões do porque da representação proposta contra mim, me vi condenado pelo Supremo Tribunal Federal. Quando tentei contra argumentar minha inocência e o entendimento equivocado de alguns ministros que extraíram trechos incompletos de depoimentos, que quando analisados na sua integridade, levariam a conclusões diferentes daquela, me foi negado o duplo grau de jurisdição, que pudesse garantir minha defesa”, afirmou Henry na carta.
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