Medicina da Unemat entre os cursos mais procurados do Sisu
Por Lisânia Ghisi
08/01/2014 - 10:32
Cursos de Medicina, Direito, Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, e Psicologia figuram como os mais concorridos junto às instituições públicas de Mato Grosso que integram o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
O balanço tem como base as primeiras notas de corte divulgadas nesta terça-feira (7), pelo Ministério da Educação (MEC). Até o fechamento desta edição, 1,4 milhão de pessoas em todo o país já haviam se inscrito no processo seletivo para ingresso no nível superior público.
Este ano, o Sisu conta com 171.401 vagas, em 4.723 cursos, de 115 instituições públicas. A participação no processo de seleção tem como base as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Conforme levantamento, o curso de Medicina, no campus de Cuiabá da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), é o que possui a maior média de concorrência no Estado. Segundo os dados nacionais, para conseguir aprovação em uma das 80 vagas disponíveis é necessário ter no mínimo 764,06 pontos. A graduação em Medicina também possui nota de corte elevada nos campus de Cáceres da Universidade Estadual de Mato Grosso (751,76), na sede de Sinop da UFMT (743,96) e também na unidade da UFMT em Rondonópolis (724,96).
Os cursos de Direito da UFMT no campus da Capital integram o 5º e 6º lugar do ranking estadual. As graduações em período matutino fechou a terça-feira com nota de corte em 713,78 pontos. Já o período noturno alcançou a média de 707,78. A Unemat de Sinop também conta com o curso de Engenharia Civil (677,37) entre os mais disputados. Também estão na lista as graduações de Arquitetura e Urbanismo (672,72) da UFMT de Cuiabá, Direito (659,65) da Unemat de Cáceres e Psicologia (651,16) no campus de Cuiabá da Universidade Federal.
Diretor do Colégio Neo DNA, unidade de ensino que também conta com cursos pré-vestibular, Gutembergue Freire ressalta que há mais de duas décadas o curso de Medicina figura entre os mais disputados, mas que nos últimos 5 anos, a graduação passou a ser ainda mais visada. Uma das justificativas é o incentivo que o governo tem dado a formação médica nacional.
“A profissão tem sido bastante valorizada nos últimos anos pelos gestores públicos, principalmente pela empregabilidade.
Além disso, o sistema de cotas para ingresso de alunos de escolas públicas também contribuiu para o aumento da concorrência no curso, pois agora estas pessoas acabaram vendo uma maior possibilidade de conseguir uma vaga”.