A nomeação do vereador Sebastião Pinheiro Duarte como Secretario de Esporte, Cultura e Lazer ocorrida no último dia 24 no gabinete do prefeito Francis Maris Cruz (PMDB) continua rendendo pano pra manga. Para os vereadores Edmilson Campos (Café no Bule) Félix Alvares (Sol) e Tarcísio Paulino (PSB) a jogada politica do Chefe do Executivo Cacerense tem como objetivo enfraquecer a sua oposição na Câmara Municipal.
“O prefeito Francis sabe como funciona o jogo politico e joga esse jogo, mas, na verdade, ele finge que não joga e isso nesses 14 meses da sua administração tem gerado desconfiança em relação a se firmar compromisso com ele. Neste caso mesmo negando praticar a velha politica o prefeito está apenas cooptando aliados para enfraquecer a oposição” denuncia o vereador Café no Bule.
A declaração do vereador Edmilson Campos (Café no Bule) considerado a principal oposição ao Modelo de Gestão Administrativa do prefeito Francis Maris Cruz (PMDB) se deve ao fato do até então vereador Cabo Pinheiro ter votado acompanhando a bancada de oposição como ocorreu, por exemplo, no relatório final da CPI da Saúde.
“O vereador Cabo Pinheiro foi presidente da CPI da Saúde e no relatório que pedia o afastamento do prefeito ele acompanhou o meu relatório como relator da CPI. Dois meses depois sua excelência o prefeito o nomeia como seu Secretario de Esportes. O objetivo é apenas ganhar um aliado e de quebra enfraquecer a oposição” argumenta Félix Alvares.
O polêmico vereador Edmilson Campos (Café no Bule) lembra que o então candidato Francis Maris Cruz prometeu aos quatros cantos da cidade durante a campanha eleitoral de 2012 que iria promover uma gestão sem o que ele rotulava de a “velha politica”.
“O prefeito quebra o compromisso firmado com a população e começa a fazer justamente aquilo que ele tanto condenava, ou seja, a prática do toma lá da cá. A existência da oposição, ao contrário do que pensa o senhor prefeito, fortalece a democracia e torna o Poder Legislativo independente para cumprir com o seu papel constitucional que é o de fiscalizar o Executivo” conclui Café no Bule.