A vida oferece muitas amostras grátis, são colocadas a nossa disposição em forma de infinitas opções de escolha, uns escolhe tanto e não define, outros exerce o poder de escolha instantânea, e para muitos os sabores da sua vida ainda não lhe foi apresentado. Mas, dia ou menos dia, é chegada a hora de decidir pela melhor ou pior escolha, e é nesse momento que começamos a pagar por tudo aquilo que nos dá prazer.
No início de cada jornada temos que saber escolher as amostras grátis vindas da divindade que muitas vezes estão adormecidas em nossos corações, mas que pode ser despertada ao menor sinal de emoção. A medida que definimos por uma escolher, a vida começa a cobrar um preço, cabe a cada um saber se deve seguir adiante e se vale apena ser um devedor da satisfação de viver. Muitos vão pelo entusiasmo, mas à medida que o tempo passa, a emoção de descobrir novos caminhos tende a passar.
As amostras grátis que a vida nos oferece, faz com que defrontamos com enormes dúvidas: se viver com os pés no chão e aceitar o presente sem ousar, ou embarcar nos sonhos dos necessitados em investir nos planos e metas para se construir um futuro melhor ou mesmo investir em projetos pessoais, como: perder pelo menos um quilo, comprar um novo carro, uma viagem ou um novo curso. Cada projeto realizado é transformado em felicidade setorizada e ajuda a elevar a autoestima, mas de acordo com o jogo da vida, existem vários jogadores: uns adotam viver cansado da nostalgia do passado e outros preferem adotar o futuro em forma de promessas, desde que as suas esperanças sejam transformadas na expectativa de conseguir tudo aquilo que seja possível. Somos aprendizes com proposta de evolução em escalas momentâneas e para aprender, temos que viver e viver também nos faz cometer erros, o certo é não desistir nunca, porque na vida a conquista não aceita reserva de vagas.
A insatisfação humana é permanente; sempre precisamos de desculpas. A perfeição é buscada, algumas vezes alcançada, e outras desprezadas. As derrotas são recheadas de desculpas e às vezes enganamos nossa mente com mentiras de satisfação pessoal, mas o coração é esperto e independente, ao fazer muito barulho com vitórias insignificantes, terminamos por acordar todo o resto do corpo para a realidade de querer algo mais.
As pessoas esquecem-se da simplicidade da vida adiando decisões, até não saber o caminho do retorno e seguindo pela vida esquecendo-se de amar, sem tempo para ninguém, por achar que tem muito que fazer e ao mesmo tempo desfazendo dos prazeres da vida, até cair em pequenas depressões.
Ao final de cada dia devemos dobrar o joelho da alma e deixar o corpo ser possuído pelo estado total de humildade, sem pedir nada, sem pensar em nada, até esgotar o poder de agradecimento, só assim sentiremos preparados para novos estágios da vida, aceitando aqueles estágios de paz e recolhimento, preparando par enfrentar um novo dia, recebendo a energização do corpo, mente e alma, pois a vida cobra pelos momentos de intensos, independentemente dos resultados: toda a escolhas tem o seu preço.
WILSON CARLOS FUÁH é economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas. Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com