Me dá um abraço!
Por Por Edson Flávio
12/07/2012 - 22:56
Pode soar piegas a frase e até gramaticalmente errônea, mas é a pura verdade. Todo mundo, no fundo, precisa apenas de um abraço!
Com toda a virtualidade que existe nos relacionamentos amorosos, amistosos e profissionais perdeu-se a necessidade do toque físico para o “conhecer”. Sem apertos de mão, só o de mouses e teclas, nos conhecemos, nos relacionamos, por anos a fio, enfim. Começamos e terminamos relacionamentos sem, ao menos, termos a chance de um abraço!
Mas essa perda do contato corpo-a-corpo não suprimiu a necessidade humana de “sentir” todas as emoções que um abraço pode trazer. Quem nunca teve necessidade de um abraço?
Só quem chega sabe a importância do abraço que acolhe.
Só quem perde alguém querido sabe o valor do abraço que conforta.
Só quem está aqui sabe a saudade do abraço de quem está longe.
Só quem vive virtualmente sabe a falta que um abraço faz.
Ainda não inventaram a tecnologia para transmitir todas as sensações desse gesto.
Seja o abraço apertado e duradouro dos namoricos da juventude apaixonada, seja o tradicional dormir de conchinha dos casados, seja o andar de mãos dadas dos mais vividos e eternos namorados, seja a lembrança eternizada do carinho de quem não se pode mais abraçar. Essa expressão de sentimentos sempre esteve presente e pulsante!
Certamente quem vive sem distribuí-lo ou recebê-lo, vive incompleto.
Não quero banalizar essa forma de carinho, mas desejo que possamos usá-lo mais.
Convido você para abrir os braços diante da vida e cruzá-los em torno de alguém.
Faça o exercício: ABRACE!
Seja amigo, família, gente do trabalho, da rua, gente que você, as vezes, nem imagina que está esperando esse gesto seu: apenas um abraço!
Distribua abraços. Certamente você receberá outros, aí então recolha-os.
Sempre, ao final dos textos, desejo um beijo, mas hoje desejo um grande, afetuoso e apertado abraço.
E se eu não receber nenhum, eu peço: me dá um abraço!
Até a próxima!