O Ministério da Defesa iniciou, em 22 de julho, a 9ª edição da Operação Ágata, que visa reduzir a ocorrência de crimes fronteiriços e transnacionais na faixa de fronteira terrestre, bem como aumentar a presença do estado brasileiro na região.
A Operação Ágata ocorre desde 2011 e tem como bases o plano estratégico de fronteiras (decreto nº 7.496, de 8 de junho de 2011), a estratégia nacional de defesa (decreto nº 6703, de 18 de dezembro de 2008) e a constituição federal.
Durante a operação são empregados efetivos das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), dos órgãos de segurança pública e fiscalização federais e estaduais (Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, polícias militares e civis dos estados, Abin, MP, Ggifron, DOF, dentre outros), e de diversas agências federais e estaduais (Anvisa, ACAC, Ibama, Instituto Chico Mendes, Iagro, Indea, e outros).São utilizados vários tipos de viaturas, aeronaves e embarcações, bem como equipamentos de tecnologia avançada, como radares, rádios e instrumentos óticos.
O Comando Militar do Oeste, localizado em Campo Grande/MS, está conduzindo as operações das forças armadas em uma faixa de fronteira de 4.045 km, entre Brasil , Bolívia e Paraguai, que vai desde Foz do Iguaçu, no Paraná, até Abunã, em Rondônia.
A Operação Ágata, pelo seu vulto, efetivos e meios empregados, tem chamado a atenção das autoridades de países vizinhos e até de outros continentes e está agendada, para esta ocasião, a visita de observadores militares de diversos países da América do Sul, Europa e Estados Unidos.
Será a primeira vez em que serão empregados meios do sistema integrado de monitoramento de fronteira – Sisfron – projeto estratégico do Exército que está sendo implantado, experimentalmente, na área da 4ª brigada de Cavalaria Mecanizada, em Dourados/MS.