A falta de viaturas de resgate leva a Companhia do Corpo de Bombeiros a selecionar atendimentos à população, em Cáceres. Em caso de duas ou mais ocorrências, na mesma hora, os bombeiros tem que avaliar para saber qual atender primeiro. A prioridade, de acordo com o chefe da Seção de Segurança Contra Incêndio e Pânico, tenente Anderson Luiz do Amaral dos Santos, é prestar atendimento a que for de maior gravidade.
“A prioridade é atender a de maior gravidade, principalmente, se houver alguém com o risco de morte” explica o oficial. A medida foi adotada a, pelo menos, 40 dias, desde que uma das unidades de resgate quebrou. Antes a companhia dispunha de duas viaturas de resgate, as chamadas VR para atender, além de Cáceres, mais 10 municípios da região. Hoje, conforme o oficial, apenas uma está rodando para prestar atendimento nos 11 municípios.
A Companhia de Corpo de Bombeiros atende em médica 50 ocorrências, semanalmente, a maioria de acidentes de trânsito, envolvendo motociclistas. Apesar da preocupação, o oficial explica que, a dificuldade não é exclusividade da Companhia de Bombeiros de Cáceres.
“O problema não é só da nossa companhia, em Cáceres. Essa situação se verifica em todos os municípios. Ocorre que o Estado está sem contrato com oficinas para recuperação e manutenção das viaturas” diz Anderson afirmando que o problema já foi comunicado diretamente ao secretário de Segurança, Rogers Alessandro Pereira. Porém, embora o valor do conserto seja de apenas R$ 8 mil, o Estado ainda não liberou os recursos.
O oficial enfatizou, no entanto, que por outro lado, a companhia dispõe de um caminhão novo de combate a incêndio e uma viatura de atendimento pré-hospitalar. E, que embora o número do efetivo ainda não seja o adequado, a companhia desenvolve um trabalho a contento a população.