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Zé Eduardo tem planos de administrar o Hospital São Luiz
Por assessoria
13/10/2020 - 14:43

Foto: arquivo

Hoje, deve sair mais um Boletim Epidemiológico na cidade e os números não param de subir. No último, divulgado dia 8, foram constatados 108 óbitos no município. Porém, o que mais impressiona é que 102 ocorreram em uma única instituição: o Hospital São Luiz, que vem recebendo denúncias de má gestão há tempos, por parte da população e também pela equipe de saúde que lá trabalha.

É fácil encontrar parentes e amigos de pacientes, do lado de fora da instituição, reclamando sobre falta de medicamentos, de insumos. Nos corredores do hospital, quem trabalha por lá afirma que as condições de trabalho são precárias, principalmente nestes tempos de pandemia.

 “É preciso dar um basta nesta situação. O município dispõe de condições de administrar o hospital, porque temos gestão plena”, afirma o candidato a prefeito pelo PSC, José Eduardo Torres (Zé Eduardo).

Desde dezembro 2018, o São Luiz é administrado pela Pró-Saúde, uma associação beneficente de assistência social e hospitalar. Cerca de 70% das instalações recebem atendimento do SUS e 30% é destinado à rede particular e aos convênios associados. Com 506 leitos disponíveis, deveria ser referência para 22 municípios da região oeste além dos 100 quilômetros fronteiriços com a vizinha Bolívia.

Mas, afinal, como funciona a gestão plena que Zé Eduardo afirma ter condições de administrar?

Segundo o site Jusbrasil, “de acordo com as normas do SUS, o município que assume a gestão plena é competente para gerir e executar os serviços públicos de saúde, cabendo-lhes autorizar as internações hospitalares para seus habitantes”.

Isso significa dizer que toda a verba federal proveniente do Fundo Nacional de Saúde pode ser administrada pela Prefeitura, desde que os atendimentos sejam feitos e comprovados. “Quanto mais atendimentos realizamos, mais verba federal e estadual vêm até nós”, ressalta Zé Eduardo.

Uma gestão plena, quando bem administrada, encurta caminhos e elimina burocracias, além de conferir mais autonomia para o administrador. “Nós conseguimos identificar, com mais agilidade, as necessidades reais e atuais da população elevando, dessa forma, a qualidade dos serviços”, comenta Zé Eduardo, que finaliza:

“O São Luiz não pode continuar assim. Pessoas estão morrendo lá por falta de cuidados, segundo os depoimentos que ouvimos. Precisamos mudar esta realidade, além, é claro, de valorizar nossos profissionais de saúde, que vêm enfrentando uma situação muito difícil nestes tempos de pandemia”.

 

 

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