Ontem, o candidato a prefeito pelo PSC, José Eduardo Torres (Zé Eduardo), visitou várias comunidades rurais. No assentamento Recompensa 2, deparou-se com a indignação do casal de idosos, dona Tutinha e seu Mariano, que reclamavam sobre a precária manutenção que a atual gestão está realizando na estrada rural na frente de sua propriedade. “Se cair uma chuvinha, toda esta manutenção já era. Este tipo de obra é uma enganação, só para receber votos”, comenta a senhora, que é muito conhecida na região.
Zé Eduardo constatou, no local, que o serviço deixa, de fato, a desejar. “Na minha opinião, é dinheiro público desperdiçado. Ao contrário de outras estradas, que tiveram terraplanagem de excelência, esta é superficial. Na primeira chuva, os moradores e produtores rurais terão dificuldade de transitar”, comenta.
É por meio dos recursos do Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação) que estas obras são feitas. Destinado à manutenção de estradas rurais e pontes de até 12 metros, o fundo deveria beneficiar o produtor do campo, mas o que vem ocorrendo é uma sobrecarga de valores a mais que a Prefeitura cobra para, só então, realizar o serviço. A essa cobrança, ela dá o nome de “parcerias”, quando, na verdade, trata-se de verdadeiro custeio do que seria obrigação da própria gestão.
Desde 2015, este fundo é repassado do estado para o município e Cáceres recebe entre R$ 300 mil e R$ 400 mil todo mês. A arrecadação já é paga pelo trabalhador rural na venda de sua produção, pois é recolhida na fonte. No entanto, ao solicitar este tipo de serviço para a Prefeitura, ele ainda precisa custear, atualmente, o combustível, a diária dos operadores e até mesmo a alimentação deles. “Um serviço deste tipo me deixa ainda mais indignada”, ressalta dona Tutinha.
Zé Eduardo compromete-se, no seu governo, a não sobretaxar esse tipo de serviço. “Vamos aplicar os recursos do Fethab com responsabilidade e jamais iremos cobrar novamente como contrapartida do produtor rural, seja ele pequeno, médio ou grande, os valores de combustível, hora máquina, alimentação e diária do operador. Este é um compromisso do nosso governo.”