A Prefeitura de Cáceres, por meio da Secretaria Municipal de Educação - SME, realizou o Projeto Saúde Mental na Adolescência com os alunos das instituições de ensino do Campo.

A ação foi desenvolvida e coordenada pela psicóloga doutora Aline Rejane Caxito Braga da SME e teve a participação dos acadêmicos da área da faculdade Estácio FAPAN, Gustavo Garcia Sanches e Patricia Libardi,  e da mobilizadora do SELO UNICEF, Marciléia Pereira do Carmo.

Aline explicou que no primeiro semestre o projeto foi realizado com os alunos dos anos finais das instituições de ensino da área urbana e nesse segundo semestre com os alunos das instituições de ensino do campo.

“O Projeto teve como objetivo proporcionar conhecimentos e espaços de reflexões sobre a saúde mental na sua relação com o corpo, com os outros, com a sociedade e com os direitos Humanos oportunizando aos adolescentes a realizarem perguntas, para tirar suas dúvidas através da caixinha que foi disponibilizada”, comentou a doutora Aline.

Ao final de cada palestra, foi entregue para cada estudante um marca página com as informações mais relevantes da palestra como conceito de Saúde Mental pela OMS, a importância do autoconhecimento, os transtornos mentais mais comuns na adolescência, e quando e onde procurar ajuda.

Na oportunidade foi informado ao público presente nas Palestras, em algumas delas, com a presença das famílias, orientações acerca da Busca Ativa Escolar - BAE, que é uma estratégia composta por uma metodologia social e uma ferramenta tecnológica, disponibilizadas gratuitamente para estados e municípios, com o objetivo de identificar, registrar, controlar e acompanhar crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão. “Assim, a gestão escolar era conduzida quanto ao fluxo da Busca Ativa Escolar e os estudantes orientados sobre as medidas adotadas pela equipe da BAE em caso de ausências sem justificativas nas aulas ” observou a  psicóloga Aline Rejane.

Para ela é muito importante discutir com os adolescentes a importância da saúde mental, os diversos fatores que a influencia, quando, como e onde buscar ajuda. “Compreender sobre os transtornos mentais e refletir sobre os estigmas e preconceitos em relação a essa temática, é relevante para essa fase do desenvolvimento e ainda mais nesse contexto cujos efeitos da pandemia são diversos”, assinalou Aline.

Já a Mobilizadora da Educação do Selo UNICEF e Supervisora Institucional da BAE, Professora Marciléia Pereira do Carmo, destaca que a orientação aos estudantes sobre as medidas adotadas pela equipe da BAE em caso de ausências contribui para o comprometimento deles com a frequência escolar, e diminui as ausências sem justificativas, ademais, discutir a Saúde Mental com eles, também contribui para a diminuição da evasão e ausência escolar, pois foram orientados ao diálogo e em como buscar ajuda. Assim, sentem-se acolhidos e compreendidos no ambiente escolar.

O secretário municipal de Educação Fransérgio Rojas Piovesan , parabenizou a iniciativa e disse que é muito importante falar de saúde mental com os estudantes e orientá-los sobre o assunto.

“É um projeto muito interessante  porque ele promove e protege a saúde do adolescente trazendo muitos benefícios.  Precisamos aliar a formação escolar com a humana, e isto estamos fazendo”, concluiu Fransérgio.