Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Menino de 2 anos deixado em carro acaba morrendo
Por Diário de Cuiabá
15/12/2013 - 09:36

Foto: ILUSTRATIVA
Um menino de dois anos morreu após ser esquecido pelo próprio pai no carro por mais de quatro horas. Segundo o pai, como faz todo dia, ele foi buscar o filho, numa escola de educação infantil, que fica a cerca de 300 metros da Superintendência do Banco do Brasil, no bairro Quilombo, em Cuiabá. O fato ocorreu sexta-feira (13) à tarde após o pai, um bancário de 46 anos perceber que tinha deixado o filho Davi na cadeirinha do Fiesta de sua propriedade. Segundo o pai, ao chegar à escola para buscar o filho, a professora disse ao bancário que ele não levou a criança para estudar. “O menino não veio hoje, nem ontem. O senhor não trouxe a criança”, explicou a professora. O pai, então, abriu a porta de trás de seu Fiesta e viu a criança na cadeirinha. Em estado de choque, ele pediu ajuda a professora que retirou a cadeirinha com o bebê já morto. Um médico que foi buscar o filho na escola e estava próximo também ajudou no socorro. Um carro do Samu esteve no local e levou o menino ao Pronto Socorro de Cuiabá (PSC), mas ele chegou morto. Em conversa a delegada Anaíde Barros, o bancário disse que estava com parentes em casa e na quinta-feira, não levou o filho para estudar como faz todos os dias. E na sexta-feira, teria atendido uma ligação no celular e acabou passando pela escola que fica antes do seu local de trabalho e não percebeu que não tinha deixado o menino por lá. “O fato da criança não ter estudado na quinta-feira quebrou a rotina. Chegou na sexta-feira, o pai não se lembrava mais”, observou a delegada. O bancário disse que trabalhou normalmente na sexta-feira e ao sair do expediente não reparou que o filho ainda estava na cadeirinha no banco de trás de seu carro de trabalho. “Ele (o bancário) entrou no carro e se deslocou até a escola como faz todos os dias para buscar o filho e só em conversa com a professora é que descobriu que tinha ocorrido uma tragédia”, acrescentou a delegada. Anaíde Barros lembrou que trata-se de um homicídio culposo (sem intenção) e ainda não ouviu o pai da criança formalmente porque ele estava em estado de choque. O bancário saiu da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, por volta das 23 horas. Ele deverá ser ouvido informalmente nas próximas semanas, ainda sem data marcada. No início da manhã, os familiares fizeram a liberação do corpo para o sepultamento.
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