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Tangará: exame de balística irá comprovar se tiro que atingiu idoso saiu da arma de policial
Por Lucélia Andrade com Gilvan Melo
14/04/2014 - 15:43

Foto: Rádio Pioneira

A delegada regional Alessandrah Marquez Ferronato concedeu entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira para falar sobre o caso do policial civil , que acidentalmente atingiu com um disparo de arma de fogo um idoso de 74 anos. O fato ocorreu na noite da última sexta-feira no Jardim Atlântida.

 

Policiais Civis faziam o monitoramento dos traficantes Marcelo e Pikachu, acusados ainda de roubo, furto e homicídio. Durante a abordagem Marcelo sacou a arma e apontou em direção ao investigador que estava na ação. O policial revidou e disparou contra Marcelo que conseguiu fugir. Na fuga, ele deixou para trás uma mochila com 4,5 quilos de maconha.

 

Segundo a delegada Alessandrah, os policiais pediram reforço para tentar prender os suspeitos, e até então não sabiam que uma terceira pessoa tinha sido atingida durante a troca de tiros. Eles somente perceberam a situação, depois que viram a presença do SAMU no local. Diante disto, o policial que teria efetuado o disparo acidentalmente se apresentou espontaneamente à delegada de plantão Nubia Reis, e entregou sua arma.

 

Conforme Alessandrah, um policial fez o acompanhamento do estado da vítima que recebeu atendimento no Hospital Municipal. “Ele ficou entubado até sábado, por volta das 15h e segundo parecer médico está fora de perigo. Infelizmente foi uma ocorrência que não teve o resultado esperado. Em nome da Polícia Civil lamentamos o que aconteceu”, disse.

 

MEDIDAS – O inquérito policial será instaurado e apurado administrativamente pela Corregedoria e conforme a delegada, ocorrerá de forma totalmente imparcial a fim de apurar a responsabilidade do policial civil, ou se a munição partiu da arma do traficante Marcelo. “Faremos o encaminhamento do projétil e da arma para realização do exame de balística, o que deve demorar cerca de 30 dias”, afirma.

 

Se ficar comprovado, que o disparo saiu da arma do policial, explica a delegada, ele vai responder de maneira culposa. “Entendo que não houve dolo, ou seja, vontade de praticar uma ação e atingir um resultado. Nesse caso, ele praticou a ação para se defender, mas obteve um resultado não esperado”, diz.

 

Ela pontua ainda que dependendo do desenrolar dos fatos, pode ser que nem dolo se configure tendo em vista que o policial não teve a intenção de atingir a vítima, simplesmente agiu em legítima defesa.

 

O policial estava de folga, mas foi chamado para dar apoio na prisão dos suspeitos.

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