Quantas e quantas cidades do nosso país têm a sorte de atrair grandes empresários e iniciativas importantes que as fazem andar para frente!
Entretanto, Cáceres, para sua infelicidade, acabou atraindo o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Por causa desse órgão
a cidade está andando para trás, perdendo o trem do progresso.
Todo empresário que, inocentemente, opta por investir em Cáceres termina nas barreiras impostas pelo IPHAN. É o que aconteceu recentemente com as Lojas Americanas e, no momento, está acontecendo com as Casas Bahia, na avenida 7 de Setembro.
Vários outros empresários têm tido prejuízo e decepções ao escolher Cáceres. Outros estão evitando vir para cá.
Da chamada área de tombamento, apenas uma pequena parte das construções têm significado histórico. E, por incrível que pareça, essas construções históricas não recebem nenhuma ajuda do IPHAN e estão em estado deplorável, como, por exemplo, a antiga prefeitura de Cáceres, que virou uma ruína e se transformou numa Cracolândia.
E quem não gostaria de ver esses casarões preservados?
O IPHAN só se preocupa em incomodar os proprietários, os comerciantes, etc. nas contruções que não têm nenhum significado histórico, que representam 90% da área de tombamento, impedindo qualquer progresso nessa área. Sem se falar na desvalorização desses imóveis.
O que está acontecendo na praça Barão do Rio Branco é uma injustiça. Ela é o cartão de visita da cidade, onde se concentrava toda a alegria da cidade por mais de cem anos. A banca de revistas em frente ao Cine Xin está lá há 44 anos e, só agora, querem removê-la.
Eles não estão removendo apenas os ambulantes, na verdade eles estão removendo a alma e o sentimento do povo de Cáceres.