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Professores da UFMT vão decidir em reunião fim da greve dado pela Andes
Por G1 MT
16/09/2012 - 23:05

Foto: Arquivo
A decisão do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes) que comunicou neste domingo (16) o fim da greve nacional das universidades federais será a pauta da próxima assembleia dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que contrariaram na última semana a tendência do movimento nacional ao manter a paralisação. Segundo o membro do comando local de greve, Maurélio Menezes, a assembleia dos docentes da UFMT será realizada nesta quinta-feira (20), a partir das 14h (horário de Mato Grosso), na sede da associação dos professores, no campus da instituição em Cuiabá. “Vamos analisar o encaminhamento do comando nacional em assembleia. A tendência é que a greve termine, mas existem professores que acreditam que ainda há espaço para a luta. Temos questões locais que já foram encaminhadas à direção da UFMT e que precisam ser analisadas”, afirmou Menezes. Neste domingo, em nota, a Andes informou que decidiu encaminhar a suspensão unificada da greve nacional às instituições “após a criteriosa avaliação do quadro das assembleias gerais”. A instituição nacional informou ainda que o comunicado será enviado a partir desta segunda-feira (17) a todas as universidades que ainda estão paralisadas. Além da UFMT, segundo o Ministério da Educação (MEC), outras 12 instituições ainda estão em greve. Apesar de enfatizar que o movimento grevista está encerrado em todo país, a Andes ressaltou que “foram estabelecidas várias ações para a continuidade da mobilização da categoria no enfrentamento dos ataques à educação pública federal que estão materializados no PL 4368/12", complementou a nota do sindicato nacional. A UFMT está em greve há 123 dias e afeta diretamente 20 mil alunos que estão sem aulas. Na última assembleia, 65 professores votaram pela continuidade da greve e outros 29 pelo fim da paralisação. Não houve abstenções. Os professores da UFMT são contrários ao projeto em tramitação no Congresso Federal que trata da reestruturação da carreira dos profissionais. O MEC exige a reposição completa de todo o período em que as instituições ficaram em greve. Cada instituição terá autonomia para montar o calendário de reposição, porém, as aulas deverão prosseguir até o ano de 2013. Na semana passada, o vice-reitor da UFMT, Francisco Souto, disse que a instituição precisará ministrar 40% das aulas para normalizar a grade curricular do primeiro semestre deste ano. Ele adiantou ao G1 que um novo calendário só será elaborado após o fim da greve.
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