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“Primeiro libera a feira, depois reabertura das igrejas e por fim o retorno das aulas” diz Francis
Por Sinézio Alcântara
28/04/2020 - 15:48

Foto: arquivo

Primeiro será a liberação da feira livre, em seguida as igrejas para as atividades religiosas e só depois a reabertura das escolas para as voltas as aulas. É nessa ordem que o prefeito Francis Maris Cruz (PSDB) pretende restabelecer a rotina da população, durante a pandemia do coronavirus, que conta com mais de 200 casos em Mato Grosso, com 11 mortes, sendo duas em Cáceres.

O fechamento do comércio, impedimento de atividades em templos religiosos (cultos e missas) e o fechamento das escolas, junto a utilização de máscaras, higienização e o distanciamentos entre as pessoas, são as principais recomendações da Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde para evitar aglomerações e, consequentemente, a disseminação do coronavirus.

“A nossa prioridade é a garantia da saúde da população. Depende do controle dos casos do Covid-19. Na medida em que os casos, em nossa cidade, forem diminuindo, vamos autorizando, gradativamente, a volta a normalidade. Já autorizamos a liberação da feira livre no domingo. Se continuar reduzindo, iremos liberar a abertura das igrejas e, posteriormente, o retorno das aulas”.

O prefeito admitiu, no entanto, que além da diminuição dos números de casos do coronavirus, a liberação da feira, também foi em atendimento a um clamor da Associação dos Feirantes, que reclamar que, além da falta de recursos pela paralisação da atividade, os produtores estão tendo grande prejuízo com a perda de mercadorias, que não tem a quem vender.

Francis foi um dos poucos prefeitos, no Estado, que além da saúde da população, se preocupou também com a economia do município.  Ele relutou, contrariando a recomendação do fechamento total do comércio, mantendo-o parcialmente, aberto.

Contudo, exigindo, com rigor outras medidas, como por exemplo, baixou decreto responsabilizando os comerciantes que permitissem a entrada de clientes, no interior dos estabelecimentos, sem o uso de máscara. Exige que haja, na entrada dos comércios, álcool em gel; um aparelho para aferir a temperatura corporal e ainda, o distanciamento de um metro e meio entre os clientes.

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