O general citou os laboratórios Pfizer, AstraZeneza e SinoVac em entrevista à CNN Brasil. Em reunião com os governadores na manhã de terça-feira (8), o ministro informou que os imunizantes devem ser registrados no Brasil apenas em fevereiro de 2021.
“Uso emergencial pode acontecer em dezembro, por exemplo? Em hipótese? Se tivéssemos a dose, sim. Se a Pfizer conseguir a emergencial, e nos adiantar algumas doses, pode. Em quantidades pequenas, de uso emergencial. Pode acontecer com a Pfizer, pode acontecer com o Butantã, com a AstraZeneca. É íntimo da produtora, não é uma campanha de vacinação”, disse Pazuello.
O chefe da pasta voltou a falar que a vacinação nacional pode acontecer entre janeiro e fevereiro, caso a Anvisa realize os registros em janeiro. Com os registros, a vacina é implementada no Programa Nacional de Imunização (PNI).
Segundo o ministro, há 15 milhões de doses da Pfizer garantidas para janeiro, e 500 mil doses da AstraZeneca.
Ainda nesta quarta-feira será definida a malha geográfica da distribuição das vacinas imunizantes contra o novo coronavírus. Assim como em outras campanhas de vacinação, a ideia é distribuir insumos por vias aéreas e rodoviárias. O governo federal irá disponibilizar os materiais para os estados da federação, que, por sua vez, distribuirão a seus municípios.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro