Francis: 'definitivamente, não sou candidato'
Por Francis Maris Cruz/Arquivoarro Diório
16/04/2012 - 05:52
REDAÇÃO/Clarice Navarro Diório
"Definitivamente, não sou candidato a prefeito". A declaração foi feita de forma taxativa na tarde de domingo pelo empresário Francis Maris Cruz(PMDB), do Grupo Cometa. Segundo ele, não é por falta de vontade, mas por decisão tomada em família e que será respeitada. Ocorre que o site Jornal Oeste publicou na coluna "Direto da Fonte" que ele estaria disposto "a deixar seus negócios para ser candidato a prefeito desde que todos os vereadores eleitos, coordenadores, secretários e vice-prefeito assumissem o compromisso para a recuperação da melhoria e infra-estrutura de Cáceres. O recurso economizado seria destinado à compra de maquinário". A coluna afirma ainda que Francis "implementaria de imediato um programa de geração de emprego e renda e um de formação de mão de obra, e consolidaria o turismo para absorver a mão de obra qualificada".
Ontem, ao Diário de Cáceres, Francis disse que são idéias para um programa de governo que podem ser assimiladas por qualquer candidato. "Acredito que qualquer um que entrar lá, e ao menos o primeiro escalão, devam doar seus salários à prefeitura, porque a situação da cidade está caótica". No entanto, Francis reconheceu que dificilmente isto aconteceria, pois são funções que exigem tempo integral e não são todos de uma equipe que tem condições de abrir mão de dinheiro.
Francis começou sua trajetória empresarial em Mirassol D`Oeste com uma loja de auto peças e transformou seu empreendimento em um império. O salário de prefeito realmente não lhe faria falta.
O empresário não confirmou nome para encabeçar a chapa que irá concorrer à prefeitura. Disse apenas que o PMDB tomou a decisão de fazer uma pesquisa séria, confiável, e que dela sairá o nome. A partir daí, o PMDB irá começar a trabalhar na composição da chapa, para o nome do vice. Mas uma coisa é certa: apesar da vontade do empresário, com certeza ninguém irá doar salários. A equipe administrativa que assumir em 2013, seja ela qual for, terá que procurar novas formas de "ajudar" Cáceres -e essa ajuda poderia vir também, de forma mais contundente, das mãos dos parlamentares mato-grossenses que representam a região.