Familiares tiveram uma surpresa nada agradável ao iniciar o velório de Raimunda da Silva, na manhã desta terça-feira (17.05), em Santa Cruz do Xingu (1.080 Km de Cuiabá). Ao abrir o caixão, os parentes se depararam com o corpo de uma outra mulher.
Raimunda tinha 59 anos e morreu no Hospital Geral, em Cuiabá, no dia 15 de maio. Segundo a família, a funerária não tinha permitido que o processo de preparação do corpo fosse acompanhado, alegando que isso "não seria necessário".
O corpo de Raimunda deveria ser entregue em Santa Cruz do Xingu, mas foi parar em Pontes e Lacerda, uma distância de 1.320 quilômetros entre as duas cidades.
Em nota à imprensa, o Hospital Geral informou que a retirada de corpos de pacientes é feita com a identificação por etiquetas e que o erro na identificação foi da funerária, que deveria ter conferido a identidade do cadáver, antes da retirada.
A funerária, por sua vez, rebateu e disse que o erro foi do hospital, que teria trocado os corpos antes de realizar a entrega.