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Infectologista alerta para cuidados e prevenção de doenças em dias de tempo seco
Por assessoria
18/08/2014 - 12:24

Foto: ILUSTRATIVA

A baixa umidade do ar contribui para o aparecimento de doenças típicas desta época do ano. O sistema respiratório é o principal alvo de vírus e bactérias, que aproveitam o tempo seco, os locais fechados e as aglomerações para se espalhar. As doenças típicas deste período são resfriado, gripe, rinite sinusite, faringite ou amigdalite aguda (inflamação de garganta), bronquite, pneumonia e asma.

A médica infectologista, Zamara Brandão Ribeiro, alerta para alguns cuidados para a prevenção destas doenças em dias de tempo seco.

“É preciso ter o hábito de beber muita água, evitar alimentos salgados, manter uma alimentação saudável, umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água, manter uma bacia com água em locais fechados e com ar-condicionado, evitar o uso de roupas de lã, cobertores e outros tipos de tecido que podem acumular pó e facilitar a ocorrência de crises respiratórias”, destacou.

Zamara Brandão ainda citou que a pele também sofre com a baixa umidade, por isso é importante evitar os banhos quentes e demorados. “Outras medidas também deve ser tomadas, como lavar as mãos constantemente e cobrir o nariz e a boca quando for tossir ou espirrar”, avaliou.

Zamara ainda ressalta que alguns grupos precisam redobrar os cuidados no período de estiagem e mudanças repentinas de temperaturas. “Os idosos, crianças com idade inferior a dois anos, gestantes, diabéticos, pneumopatas, cardiopatas, obesos mórbidos e pacientes com algum grau de imunossupressão (AIDS, câncer, transplantados, pacientes em uso de corticosteróides em dose alta ( reumatológicos), ou quimioterapia, ou radioterapia, entre outros)”, concluiu.

 Umidade do ar: A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como ideal a umidade do ar acima de 60%. É considerado estado de atenção quando a umidade cai abaixo dos 30%. Quando a umidade atinge níveis entre 19% e 12%, é decretado o estado de alerta. Abaixo disso, é considerado estado de emergência. 

 

 

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